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... é meu bisavô, pai de meu avô Manuel Neves, pai do meu pai. É do Ramo Neves, obviamente.
Filho de José Neves, o Novo e de Justina Maria, residentes em Santa Comba Dão, Francisco nasceu nesta mesma vila e freguesia a 2 de Julho de 1855. Presidida pelo padre Joaquim Ignácio Marques dos Santos, a cerimónia de baptismo decorreu a 8 desse mesmo mês de Julho do citado ano de 1855 na Igreja Paroquial de Santa Comba Dão. Foram padrinhos, José Ferreira das Neves e Maria Ferreira Neves, do lugar de Cagido, freguesia de Óvoa.
No assento, consta ainda que Francisco é neto paterno de José Neves, o Velho (curiosamente, é citado como José das Neves, o Velho) e de Bárbara Pais, residentes em Santa Comba Dão e neto materno de Maria Nunes, viúva, da Póvoa de Santo Amaro, freguesia de Parada [pertencente ao concelho de Carregal do Sal, nos dias de hoje].
Em 25 de Junho de 1878, Francisco Neves casou com Thereza de Jesus [citada no assento como Maria Thereza] na Igreja de Santa Comba Dão. Estabeleceram-se na citada Santa Comba e geraram cinco filhos: António [1879-1923], João [1881-?], Belmira [1885-?], Afonso [1888-1955] e Manuel [1896- à volta de 1965].
Manuel é Manuel Neves, meu avô, pai de meu pai.
Desconhece-se a data de falecimento de Francisco, sabendo-se apenas que terá sido entre 1895 (o filho Manuel nasceu em 1896) e 1901. Lamentavelmente, não há registos disponíveis na rede a partir do ano de 1895.
assento de baptismo [digitalização 263, assento último, e 264]
diagrama 2 E - Francisco Neves
diagrama 1 - sobrenome Neves
... são meus avós paternos, pais de meu pai. Aida pertence ao Ramo Borrego, mas deste Ramo Neves também deve fazer parte, já que é mãe de Neves.
Não tenho acesso ao assento de casamento, mas em averbamento no assento de baptismo do esposo Manuel Neves, é dito que contraíram matrimónio em 9 de Dezembro de 1916, "na Repartição do Registo Civil de Santa Comba Dão".
Manuel é filho de Francisco Neves e de Theresa de Jesus e Aida é filha de José Rodrigues Coimbra e de Ermelinda Rosa de Moraes.
Estabeleceram domicílio em Santa Comba Dão e o casamento gerou três filhos: José, Afonso e Luzitana, em ordem como se apresentaram ao mundo.
O espírito aventureiro de Manuel levou-o, por volta de 1925 (o primogénito, José, teria entre 7 e 9 anos), para terras africanas. Não mais regressou.
O casamento foi dissolvido, em 1936, por óbito de Aida. Já Manuel, que residia por terras de Angola, onde formou nova família, faleceu na cidade do Cubal (Angola) por volta de 1965 e esta incerteza é devida à falta de acesso aos registos.
nota - na falta de foto do enlace, coloco foto dos filhos do casal. Foi captada, provavelmente em Domingo de Pascoela (a data leva-nos a isso) do ano de 1935. José, na posição central, conta com 18 anos de idade. Diga-se, a propósito, que o filho José se tornou alfaiate e fundou a Alfaiataria Neves, em Santa Comba Dão. Aqui constituiu família. Afonso enveredou pela profissão de sapateiro, mas, após cumprir o serviço militar, rumou a Terras do Grão-Pará, no Brasil, tendo-se estabelecido em Belém, onde constituiu família, transmitindo Morais aos filhos. Luzitana, a mais nova, cedo foi servir para os lados da capital Lisboa, onde casou e formou família.
diagrama 2 - Manuel Neves
diagrama 6 - Aida de Morais
... é minha avó pela via paterna. Mãe de meu pai José Neves de Morais, pertence ao Ramo Borrego, contudo englobo-a aqui no Ramo Neves por ser mãe de Neves.
Filha de José Rodrigues Coimbra e de Ermelinda Rosa de Moraes [casamento em 1874], naturais e residentes em Santa Comba Dão, Aida nasceu também em Santa Comba Dão, em 20 de Janeiro de 1897, pelas 9 horas da noite, como consta no assento do baptismo celebrado em 2 de Fevereiro de 1897, na Igreja Paroquial de Santa Comba Dão, pelo pároco Francisco Augusto Certo. Foram padrinhos António José da Cruz, comerciante, natural de Monsão do Minho, e sua mulher Maria do Amparo, desta freguezia (de Santa Comba Dão).
Nesse registo de baptismo consta que Aida de Morais é neta paterna de José Rodrigues Coimbra e de Maria Angélica, desta freguezia, e neta materna de Bonifácio de Moraes (de Santa Comba Dão) e de Maria Ricardina, natural da freguesia de Pinheiro de Ázere.
Contraiu matrimónio, em 9 de Dezembro de 1916, com Manuel Neves, também ele natural e residente em Santa Comba Dão, "na Repartição do Registo Civil de Santa Comba Dão", como consta do averbamento feito no registo de baptismo de Manuel, mas tal não é assinalado no registo de Aida. Gerou três filhos: José, Afonso e Luzitana.
Aida faleceu em 14 de Agosto de 1936, como consta, em averbamento, no seu registo de baptismo e também no de Manuel Neves.
Nota - atendendo que a grafia do nome da mãe de Aida é "de Moraes" e que a do meu pai também é "de Morais", utilizo a grafia Aida de Morais, embora no averbamento (no assento de baptismo de Manuel) a grafia seja Aida Morais.
assento de baptismo [digitalização 96, assento nº3]
diagrama 6 - Aida de Morais
... é o meu avô paterno, pai de meu pai, José Neves. Foi a partir dele que comecei a construir o Ramo Neves.
Filho de Francisco Neves e de Theresa de Jesus, naturais e residentes em Santa Comba Dão, Manuel também nasceu em Santa Comba Dão, aos 25 de Março de 1896, pelas sete horas da manhã, como consta no assento do baptismo celebrado em 12 de Abril de 1896, na Igreja Paroquial de Santa Comba Dão, pelo pároco Francisco Augusto Certo. Foram padrinhos Feliciano Ferreira de Lima e sua irmã Joaquina Ferreira de Lima.
Nesse assento de baptismo, consta ainda que Manuel é neto paterno de José Neves (o Novo), natural desta freguezia (de Santa Comba Dão) e de Justina Maria, natural de Parada de São João d'Arêas, (nos dias de hoje, Parada pertence ao concelho de Carregal do Sal) e neto materno de António de Matos Lourenço, desta freguezia (de Santa Comba Dão) e de Fortunata Maria de Jesus, natural da Gandara de Mortagua, freguezia de Valle de Remígio, sendo que, na actualidade, Gândara é freguesia de Mortágua.
Em 9 de Dezembro de 1916, Manuel contraiu matrimónio com Aida de Morais, "na Repartição do Registo Civil de Santa Comba Dão", como consta em averbamento no seu assento de baptismo.
É dito ainda, nesse averbamento, que o casamento foi dissolvido em 14 de Agosto de 1936, por óbito de Aida.
Deste casamento nasceram, como se apresentaram ao mundo, José, Afonso e Lusitana.
No registo não consta o averbamento do falecimento de Manuel, o qual aconteceu por terras africanas de Angola [cidade do Cubal, onde foi sepultado] em meados da década de 1960-70. O ano de 1965 é o mais apontado.
Pouco mais se sabe sobre a vida do meu avô Manuel Neves. Com a aventura a correr-lhe nas veias, teria rumado a África ainda adolescente. Terá regressado e então, casado. Por volta do ano de 1925 (segundo relato do meu irmão mais velho, o meu pai, filho primogénito, teria à volta de 7 anos), o avô Manuel rumou novamente a terras africanas, a Angola, então colónia portuguesa. Não mais regressou. Terá trabalhado nos Caminhos de Ferro de Benguela, contudo sabe-se que passou a exercer a profissão de sapateiro na cidade do Cubal. Por Angola formou nova família e terá gerado três filhos. Anos mais tarde, tivemos o prazer de conhecer um desses filhos, o tio Manuel António, que residia por Lisboa.
assento de baptismo - [digitalização 77 e 78, assento nº 25]
diagrama 2 - Manuel Neves
diagrama 1 - sobrenome Neves
... são os meus pais. Ambos pertencem ao Ramo Neves, contudo, José também pertence ao Ramo Borrego e Rosa, também, ao Ramo Marcelino e Ramo Luta.
.Poderá dar a ideia de que considero Rosa como pertencente ao Ramo Neves apenas por ter casado com José, um Neves, mas não, visto que Rosa é também descendente dos Neves de Óvoa. Maria Rosa é trineta de uma Maria das Neves, de Cagido, e esta é irmã de José Neves, o Velho, que é trisavô de José. Em suma, Rosa e José são parentes... são trinetos de irmãos.
José e Rosa casaram na Igreja Paroquial de Santa Comba Dão aos 30 de Junho de 1942, conforme relato do meu irmão mais velho.
Obviamente que o assento constará dos registos em Conservatória própria, mas a tal não tenho acesso, por os registos desta data ainda não estão disponibilizados na rede.
Sendo assim, desconheço quem foi o prior que ou uniu e quem testemunhou ou apadrinhou.o acto, mas, como à imaginação de um filho tudo é permitido, pode-se considerar que o pároco teria começado por dizer que, naquela data, os nubentes se apresentaram ante ele para receberem o sagrado sacramento do matrimónio. Teria então passado a apresentá-los:
Ele, José Neves de Morais, solteiro de 25 anos de idade, alfaiate, residente em Santa Comba Dão, no lugar da Pontapraça, onde nasceu aos 25 de Fevereiro de 1917, é filho de Manuel Neves [1896 - aprox 1965], ausente em Angola, e de Aida de Morais [1897 - 1936], já defunta, também naturais de Santa Comba Dão, onde casaram em 9 de Dezembro de 1916. É neto paterno de Francisco Neves e de Thereza de Jesus e neto materno de José Rodrigues Coimbra e de Ermelinda Rosa de Moraes.
Ela, Maria Rosa Alves Ferreira, solteira de 20 anos de idade, da casa, residente em Santa Comba Dão, na Rua do Outeirinho, onde nasceu aos 6 de Novembro de 1921, é filha de Elísio Alves Ferreira [1876 - 1935], já falecido, e de Margarida de Oliveira Marcelino [1883 - 1960], também naturais de Santa Comba Dão onde casaram em 30 de Janeiro de 1908. É neta paterna de José Alves Ferreira e de Ludovina Maria e neta materna de Luiz de Oliveira Marcelino e de Emília Soares.
Depois de se considerar que não havia impedimento legal e da troca de anéis nupciais, se a houve, ter-se-á seguido o registo do acto, Este terá sido lido e assinado pelos casados, pelas testemunhas e pároco, logo após o célebre era ut supra (a data como acima). Atesto eu que tudo se terá passado assim.
Estabeleceram domicílio na Rua do Outeirinho em Santa Comba Dão e geraram quatro filhos: José Manuel, Jorge Manuel, Vasco Assis e António José, na ordem em que se apresentaram ao mundo.
O casamento foi dissolvido, em 1976, por óbito de Rosa. José faleceu em 2002.
nota - a foto, captada numa porta lateral do Palácio da Justiça, é de 1965. É notório que Zé e Rosa estavam "de luto" e muito provavelmente pelo falecimento de meu avô Manuel, pai de meu pai.
diagrama 1 - sobrenome Neves
... é a minha mãe. É o meu elo ao "Ramo Marcelino" e "Ramo Luta", contudo, para além de ter casado com meu pai, José Neves, descobri que também é descendente directa do "Ramo Neves". É, tive a grata surpresa de descobrir que é trineta de uma Maria das Neves, irmã de José Neves, o Velho, trisavô de meu pai. Em suma, meus pais, Zé e Rosa, eram parentes afastados, visto que eram trinetos de irmãos ou, por outras palavras, tinham um casal de tetravós em comum: Manuel das Neves e Maria Rodrigues ou Maria de Andrade, residentes na freguesia de Óvoa.
Filha do casamento contraído em 30 de Janeiro de 1908, de Elísio Alves Ferreira e Margarida de Oliveira Marcelino, naturais e residentes em Santa Comba Dão, Maria Rosa é também natural de Santa Comba Dão, onde nasceu aos 6 de Novembro de 1921.
Terá sido registada em Conservatória própria, mas a tal não tenho acesso, e de igual modo também não tenho acesso ao seu registo de baptismo [a oralidade trouxe até mim que o tio José de Oliveira Marcelino, irmão da mãe Margarida, foi o padrinho de baptismo], contudo, é garantido que Maria Rosa é neta paterna de José Alves Ferreira e de Ludovina Maria (por si neta da tal Maria das Neves, de Cagido), e neta materna de Luiz de Oliveira Marcelino e Emília Soares.
Casou em 30 de Junho de 1942 com José Neves de Morais, natural e residente em Santa Comba Dão. De igual modo, não tenho acesso ao registo. O casal estabeleceu domicílio na Rua do Outeirinho da dita Santa Comba Dão e gerou quatro filhos: José Manuel, Jorge Manuel, Vasco Assis e António José, na ordem em que se apresentaram ao mundo.
Faleceu em 5 de Julho de 1976, com 54 anos de idade.
diagrama 1 - sobrenome Neves
diagrama 4 - Maria das Neves (a colocar)
... é o meu pai. É o meu elo ao "Ramo Neves", embora minha mãe também o seja. Meu pai também pertence ao "Ramo Borrego", mas de tal se tratará no local respectivo.
Filho do casamento, contraído em 1916, de Manuel Neves e Aida de Morais, naturais e residentes em Santa Comba Dão, José Neves é também natural de Santa Comba Dão, onde nasceu aos 25 de Fevereiro de 1917.
É certo que o seu nascimento foi registado em Conservatória própria, mas não tenho acesso aos assentos (ainda não foram disponibilizados na rede). De igual modo também não tenho acesso ao seu assento de baptismo. Contudo, é garantido que José é neto paterno de Francisco Neves e de Thereza de Jesus, e neto materno de José Rodrigues Coimbra e de Ermelinda Rosa de Moraes.
Casou, na Igreja Paroquial de Santa Comba Dão, aos 30 de Junho de 1942, com Maria Rosa Alves Ferreira, também natural e residente em Santa Comba Dão. De igual modo não tenho acesso ao registo. O casal estabeleceu domicílio na Rua do Outeirinho da dita Santa Comba Dão e gerou quatro filhos: José Manuel, Jorge Manuel, Vasco Assis e António José, na ordem em que se apresentaram ao mundo.
José enviuvou em 1976 e faleceu em 26 de Julho de 2002, com 85 anos de idade.
diagrama 1 - sobrenome Neves